domingo, 14 de novembro de 2010

Sem receber e com contrato vencendo na próxima semana, Litucera deve suspender atendimento a 18 hospitais


Portal Roberta Tum
O Hospital Geral de Palmas e mais 17 hospitais do Estado correm o risco de ficarem completamente desabastecidos do fornecimento de refeições para funcionários e pacientes a partir do dia 18, quinta-feira próxima, quando chega ao fim o contrato da Litucera. A empresa, responsável pela limpeza, higienização, lavanderia e abastecimento com refeições vem atendendo o contrato que tem com o Estado em condições precárias em virtude de uma dívida não paga de R$ 19 milhões.
Na empresa, a direção evita falar sobre o assunto para não polemizar com o governo do Estado, do qual espera pagamento. As informações obtidas pelo Site Roberta Tum, no entanto, apontam para uma nova fatura a vencer no dia 20, e uma dívida considerável da empresa com fornecedores e funcionários – 1300 em todo o estado – que pode provocar um efeito cascata de comprometimento de outras empresas e seus contratados.
MPE recebeu informações
Convocada a prestar informações sobre a situação do contrato que mantém com o Estado a Litucera encaminho toda documentação da dívida ao Ministério Público Estadual na semana que passou. A dívida estimada apenas com fornecedores dentro do Estado supera a cifra de R$ 5 milhões. A folha de pagamento do mês de outubro, no valor de R$ 3 milhões também não foi paga, e a empresa funciona apenas com o que tem em estoque nestes últimos dias de contrato.
Com licitação suspensa, saída seria contrato emergencial
O pregão aberto para contratação dos serviços objeto do contrato que termina no próximo dia 18 foi suspensa por determinação do Tribunal de Contas do Estado. O pleno do TCE referendou a decisão monocrática do conselheiro José Jamil Fernandes Martins em suspender cautelarmente o pregão da Secretaria Estadual de Saúde. A determinação foi baseada nos indícios de restrição à competitividade do processo licitatório. A saída, conforme fontes do Site Roberta Tum na Saúde, seria fazer um contrato de emergência para evitar a paralisação dos serviços, que são essenciais ao funcionamento dos 18 hospitais atendidos pela Litucera. Sem pagamento no entanto, a informação é que a empresa não tem mais como bancar o atendimento ao governo do Tocantins.

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