segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Operação Surpresa 2 na CPP de Palmas

CCP -Dennis Tavares.jpgCem policiais civis, 150 militares e 130 fuzileiros do 22º Batalhão de Infantaria do Exército participaram da Operação, que teve como objetivo fazer uma varredura da CPP da capital, à procura de armas, drogas, celulares, entre outros materiais ilícitos que estariam em poder dos detentos.
Mais de quatrocentos policiais estiveram envolvidos na Operação Surpresa 2, realizada na Casa de Prisão Provisória de Palmas, durante esta quinta-feira, 2.
Toda a operação foi comandada pelo delegado geral da Polícia Civil, Reginaldo de Menezes Brito, o tenente coronel do Exército Martin da Silva e o major da Polícia Militar Silva Neto.
Por volta das quatro horas da manhã, policiais ocuparam a Casa de Prisão, ordenando que todos os detentos se preparassem para a revista. Eles foram conduzidos até o pátio, enquanto os policiais reviravam as celas à procura de materiais ilícitos.
Cães treinados foram usados na Operação e percorreram todas as celas em busca de entorpecentes. Um aparelho de detector de junções também foi usado pela Polícia para a detecção de aparelhos eletrônicos, mesmo estando desligados. Facas, celulares e drogas foram encontrados dentro de vasos sanitários, paredes, enrolados em papéis e preservativos e dentro de livros.
O que chamou a atenção dos agentes foi que um detento escondeu um aparelho de celular dentro do próprio ânus. Ao passar pelo detector de metais, foi comprovada a existência do telefone.
Ao fim da operação, chuchos, cerca de 20 celulares, giletes, crack, maconha, pasta base de cocaína, facões, chaves, entre outras armas artesanais foram apreendidos pela Polícia.
O Exército garantiu a segurança externa de toda a área da Casa de Prisão Provisória. O Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil (GOTE), Comando de Operações Especiais da Polícia Militar (COE), Grupo de Operações com Cães da PM (GOC) e o Grupo de Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas da PM (ROTAM) também participaram da Operação.
De acordo com o delegado geral da Polícia Civil, o maior propósito é coibir a máfia dentro da cadeia, retirando dos detentos os aparelhos de comunicação, garantindo assim a segurança e tranquilidade da população e pondo fim ao tráfico de drogas. “A parceria com as forças de segurança foi primordial para o sucesso da operação e esse tipo de ação da Polícia será rotineira em todo o Estado”, garantiu Brito.
Operação Surpresa em Porto Nacional
A primeira Operação Surpresa da Polícia foi realizada na Casa de Prisão Provisória em Porto Nacional, no último dia 22, com o objetivo de coibir possíveis tentativas de fugas.
Vários materiais foram apreendidos durante a Operação, como celulares, chips, cachimbos de crack, whisky, drogas, facas e chuchos. (Júnia Tavares)

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